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A lua cheia

A lua cheia

Certa vez, era noite alta. Um cachorro latia ao longe e a lua cheia brilha no horizonte. Ouvi passos à frente da casa. Meu coração pulsa com muita rapidez, pois, acabara de ser acordado por um assombroso ruído.

_Que barulho é este? – perguntei a mim mesmo – a procurar no criado mudo o revólver que fora do meu pai. Que, foi do seu pai, também: estava na família a séculos, a passar de gerações-a-gerações.

Ergui a arma em punho e de prumo, abria a janela: atirei para todos os lugares e não acertei em nada. 

Estava cansando, voltei a dormir com pedra.

Na manhã seguinte, ao abrir as janelas, por último: vi o que tinha matado, com o meu Colt. A lua cheia estava morta, caída, ao lado dos pês de couve da horta.



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